Nick Foles virou titular do Philadelphia Eagles em dezembro, com a lesão de Carson Wentz, e reconstruiu uma carreira que estava em baixa desde que havia sido trocado pelo próprio Eagles para o St. Louis Rams (atual Los Angeles) em 2015. Eleito o jogador mais valioso do Super Bowl, o quarterback está com o futuro em aberto novamente — mas, desta vez, com alternativas melhores.
Quando estava sem contrato na última intertemporada, Foles assinou um vínculo de dois anos com o Eagles. Na verdade, em um modelo parecido ao que o New Orleans Saints usou com Drew Brees, o time montou um contrato de cinco anos que se cancelaria automaticamente depois de duas temporadas para espalhar as luvas da assinatura.
Em 2018, Nick Foles terá um impacto salarial de US$ 7,6 milhões para o Eagles — US$ 4 milhões de base salarial, US$ 3 milhões de bônus de elenco e US$ 600 mil como parte das luvas.
Uma alternativa do time é mantê-lo, já que Wentz se machucou em dezembro e ainda tem um longo caminho até estar recuperado. Seria um caminho mais seguro para que o time, comandado por Doug Pederson, tenha um quarterback competente na semana 1.
Mas como tem problemas com o teto salarial previstos para 2018, o Eagles pode optar por trocar Nick Foles — seria o primeiro MVP do Super Bowl a ser trocado logo depois na história.
Neste caso, o atual campeão poderia receber escolhas ou jogadores como forma de compensação — o previsto pela imprensa americana é que o quarterback renderia ao time pelo menos uma escolha de segunda rodada no draft.
Além disso, o impacto de Foles no teto salarial do Eagles seria de apenas US$ 2,4 milhões (referentes a luvas que já foram pagas, mas têm o impacto diluído). Seria uma economia de US$ 5,2 milhões.
O novo time teria que arcar com US$ 4 milhões, um valor considerado barato para um quarterback titular. Arizona Cardinals, Denver Broncos, Buffalo Bills, Cleveland Browns, New York Jets e Jacksonville Jaguars são times que poderiam surgir como interessados.