Ter um longo período para trabalhar não serviu para praticamente nada no São Paulo. Nesta quarta-feira, o time foi dominado pelo Atlético-MG, perdeu por 1 a 0 em Belo Horizonte e, pior, precisa secar três adversários para não voltar já à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
O resultado expõe um jogo em que nem Sidão, novamente autor de grandes defesas, foi suficiente. O Tricolor, que só levou algum perigo no fim, foi beneficiado até com uma bola que passou a linha e o gol não foi validado. Mas, quando Bruno Alves cometeu pênalti em Valdivia, Fábio Santos converteu, aos seis minutos do segundo tempo.
Nesta quinta-feira, se Ponte Preta e Fluminense não perderem de Santos e Flamengo, respectivamente, e o Sport vencer o Vitória, na Bahia, o São Paulo voltará à faixa de descenso. Por enquanto, o time figura em 14º lugar, com 31 pontos. Já distante do Atlético-MG, que chegou a 37 pontos, na cola da zona de Libertadores.
Mas a partida poderia ser pior para o Tricolor. O Atlético-MG empurrou o São Paulo para, praticamente, dentro da área de Sidão, e a explicação é Robinho, que teve excelente atuação. Mas, além do incessante Valdívia, o astro do Galo teve como parceiros os desacertos do adversário.
Na pressão, um bate e rebate na área teve a bola indo das pernas de Rodrigo Caio para dentro do gol, mas a arbitragem não viu, aos 16 minutos do primeiro tempo.
Na volta do intervalo, Marcos Rocha entrou de vez no jogo. Cobrando lateral, lançou para Valdivia, puxado de toda forma até sofrer o pênalti. Na cobrança, Sidão chegou perto, mas não conseguiu pegar - no momento da cobrança de Fábio Santos, eram 12 finalizações do Galo, contra apenas três do Tricolor.
Na busca pelo empate, Dorival sacou até Hernanes, e conseguiu uma cabeçada de Pratto, parado por milagre de Victor, mas só. No sábado, às 21h, o São Paulo recebe o Atlético-PR no Pacaembu. E precisará fazer bem mais do que no Horto nesta quarta-feira.