Em busca do título inédito do Gauchão, o Novo Hamburgo está atento aos aspectos psicológicos da decisão contra o Internacional. Para driblar a pressão normal de um jogo decisivo de um time do Interior contra um grande da capital, uma das estratégias será provocar uma eventual impaciência do torcedor colorado contra o próprio time.
- Temos que saber jogar e usar esta pressão a nosso favor. Fazendo uma boa apresentação, em um determinado momento, a torcida adversaria pode se sentir incomodada com seu time e, em vez de nos pressionar, pode pressionar a sua equipe - afirma o goleiro Matheus, titular do Novo Hamburgo.
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Os colorados devem ser maioria, tanto no jogo de ida no Beira-Rio, como também no jogo da volta, no Estádio do Vale, que terá uma capacidade de mais de 10 mil torcedores, por conta de arquibancadas móveis que devem ser liberadas pelo Corpo de Bombeiros nos próximos dias.
- Eles vão apoiar os 180 minutos, mas se em algum momento a equipe do Inter não tiver como o torcedor quer, esta pressão pode ir para o lado de lá e podemos nos aproveitar disso. O torcedor da dupla Gre-Nal é muito exigente. Acredito que isso pode ser um ponto a favor para gente - completou.
Matheus já teve a experiência de derrotar o Internacional em uma final de Gauchão. Revelado pelo Grêmio, o goleiro do Noia estava na reserva de Marcelo Grohe nos Gre-Nais da final de 2006, em que o time gremista conquistou o título com dois empates.
Na ocasião, o gol fora de casa marcado por Pedro Júnior, no empate por 1 a 1 no Beira-Rio decidiu o título em favor do Tricolor.
- Difícil comparar. Cada jogo tem a sua história - relembra Matheus.