No dia em que a Fifa se reúne para tentar definir a mudança da data da Copa do Mundo de 2022, no Catar, o governo do país anuncia que vai fazer uma dura investigação pelas acusações de trabalho escravo. De acordo com o conselheiro o ministério dos Negócios Estrangeiros, advogados internacionais foram contratados.
- O ministro do Trabalho, em nome do governo, encarregou o escritório DLA Piper para investigar todas as suspeitas, de forma independente, e elabora um relatório sobre a sua veracidade. O governo vai tomar as medidas apropriadas para responder às acusações - disse Ali Ahmed Al Kholeifi.
De acordo com o "The Guardian", jornal inglês, 44 nepaleses, que constituem 40% dos trabalhadores emigrantes no Qatar, morreram após exploração e abusos no trabalho, em situação que é vista como "escravidão moderna".
Além disso, a Fifa começou a discutir a mudança da data da Copa de 2022. O encontro acontece em Zurique, na sede da entidade, e Joseph Blatter já demonstrou sua preocupação com o Mundial no verão do país, em que as temperaturas chegam aos 50ºC. A Uefa já se posicionou favoravelmente.