O caminho que será traçado pelo ônibus do River Plate para levar os jogadores até a Bombonera, para o jogo da semifinal da Libertadores, não será divulgado por questões de segurança. A decisão foi tomada depois que as autoridades do governo argentino tiveram conhecimento de um plano de torcedores do Boca Juniors para promover uma emboscada ao veículo.
O ato seria uma revanche pelo que aconteceu na decisão do ano passado, quando os atletas do Boca foram atacados por pedradas e garrafadas no trajeto até o Monumental de Núñez. O incidente, inclusive, fez com que a partida fosse adiada e transferida de Buenos Aires para Madri, na Espanha.
— Existem três ou quatro alternativas de ida e volta. Desta vez, não vamos dizer, porque temos a informação de que algumas facções do Boca estavam buscando ver por onde o micro-ônibus iria ingressar para uma espécie de revanche pelo ano passado. Então, grupos de contenção irão acompanhar os times — declarou o secretário de justiça e segurança, Marcelo D’Alessandro, em entrevista ao Canal de la Ciudad.
Ao todo, 50 motos da polícia e até mesmo um helicóptero irá monitorar o andamento do tráfego. O efetivo de policiais e seguranças também deve chegar a quase 2 mil, como no clássico do início do mês. Nesta segunda, as ruas ao redor da Bombonera já começavam a ser fechadas. A partir das 16h desta terça-feira (22), só poderão passar torcedores a pé, com ingressos em mãos.