Depois de ter completado um ano no cargo de diretor de futebol da Chapecoense no último dia 9, Rui Costa ainda colhe os frutos do trabalho. Um dos principais responsáveis pela montagem do elenco em dezembro do ano passado, o dirigente esteve presente no sorteio dos grupos da Copa Libertadores do próximo ano, no Paraguai, e indicou as dificuldades que a Chapecoense terá diante de seu adversário, o experiente Nacional, do Uruguai.
— Adversário duríssimo, talvez o mais difícil que pudéssemos enfrentar, mas Libertadores é assim, não se escolhe o oponente. Estamos entre os melhores brasileiros e daqui para frente será sempre assim, cada vez mais difícil - disse.
Por outro lado, ciente de tudo o que a sua equipe já enfrentou nesta temporada, o dirigente acredita que a Chape possa mais uma vez surpreender o mundo da bola.
— Nós não estamos aí por acaso. Com a base que será mantida e os atletas que chegarem, temos condições de transformar esse jogo em algo positivo. Temos jogadores experimentados, que vivenciaram essa experiência em 2017. Trata-se de um adversário que já conhecemos e devemos lembrar dessas particularidades. Podemos surpreender e vamos buscar condições favoráveis para realizar dois grandes confrontos - completou Rui Costa.
Vale lembrar que a equipe catarinense encarou o Nacional (URU) na fase de grupos deste ano, com empate em na Arena Condá (1x1) e derrota em Montevidéu (3x0).
Rui Costa caminha para a sua quinta Copa Libertadores nos últimos seis anos. Esteve com o Grêmio em 2013, 15 e 16, e com a Chape em 2017 e agora em 2018.
— Vamos desde já coletar o máximo de informações possíveis e montar a melhor logística para nosso começo de ano. Assim como fizemos em 2017, queremos ser competitivos em todas as disputas, pois essa é a essência do nosso grupo.