O Inter não terá seu goleador no Brasileirão na próxima partida. Wesley, autor de oito gols e uma assistência, levou o terceiro cartão amarelo diante do Criciúma e desfalca o time contra o Fluminense, na sexta-feira (8), às 19h, no Beira-Rio. Roger tem, basicamente, quatro opções para substituí-lo.
Duas delas são trocas diretas, Wanderson e Gustavo Prado, e as outras duas necessitam de uma adaptação, Valencia e Gabriel Carvalho. Veja, a seguir, o que elas significam.
Wanderson
Roger indicou que ele será o substituto. É uma troca natural. Inclusive, um retorno ao começo do ano. Pelo 2023, Wanderson iniciou a temporada como titular, mas acumulou lesões, entrou em má fase e perdeu lugar para Wesley.
O camisa 11 é ponteiro-esquerdo, assim como o atual titular, o que implicaria em menos mudanças na estrutura da equipe. Essa, aliás, é a razão apontada pelo treinador:
— Com virtudes diferentes, eles oferecem coisas semelhantes. Talvez Wesley tenha um pouco mais de destreza no jogo interno, Wanderson tem um pouco mais da vitória pessoal do um para um, com a velocidade. Os dois têm jogadas de combinação. Wanderson foi titular em grande parte do seu período aqui no Inter.
Gustavo Prado
É a outra troca direta. Também meia ofensivo, quase ponta, pela esquerda, Gustavo Prado poderia ser o substituto sem grandes mudanças táticas. Mas ele não vem entrando nas partidas. Não foi utilizado contra Flamengo e Criciúma e, somando os últimos três jogos em que atuou (Atlético-MG, Grêmio e Corinthians), tem meia hora em campo.
— Assim como Wanderson, Gustavo Prado está nesse momento de entender o que queremos para cada momento do jogo. Penso que perdemos muito pouco ou quase nada (sem Wanderson) — ampliou Roger.
Valencia
Colocar Valencia e Borré juntos é desejo de boa parte da torcida. Mas não é a tendência de que isso ocorra tendo o equatoriano como o ponta aberto pela esquerda. Roger afirmou que até pensa em escalar os dois atacantes ao mesmo tempo, mas com outro posicionamento:
— Na Sul-Americana, o Enner jogou na função ali. Talvez a gente consiga adaptar um pouco. Penso que é perder capacidade do Enner colocando ele lateralizado muitas vezes. Eu prefiro colocar ele à frente com o Borré que aí eu consigo ter o Borré de flutuação e o Enner de profundidade.
Gabriel Carvalho
Em determinado momento da temporada, Roger disse que não enxergava uma forma de fazer jogar juntos Alan Patrick, Gabriel Carvalho e Bruno Tabata. Sem um ponteiro de origem, que busque o fundo do campo e faça jogadas mais agudas, imaginava que o time ficaria sem a ofensividade necessária. Mas, contra o Fortaleza, em 11 de setembro, teve de usar os três ao mesmo tempo. E, segundo ele, surpreendeu-se, como falou na entrevista após o 2 a 1.
— Eu tinha afirmado que talvez dos três, só jogassem dois, mas a partida mostrou que dá pra jogar. O time foi bem não só nos primeiros 15 minutos, mas em todo o jogo. E a aproximação dos três fez várias jogadas bonitas surgirem.
Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.