O Inter volta a campo nesta terça-feira (5), às 21h30min, para encarar o Criciúma, pelo Brasileirão. Roger Machado tem o time encaminhado com Valencia novamente no banco de reservas, mas o treinador tem ensaiado uma formação já utilizada no empate com o Flamengo que pode aparecer no decorrer da partida desta noite. Esse plano B do técnico colorado tem Borré e Valencia como dupla de ataque.
Roger Machado definiu como sistema principal do Inter o 4-2-3-1, a formação que levou o clube a subir no Brasileirão e acumula 12 jogos de invencibilidade. Nos primeiros compromissos com esse esquema, Borré e Valencia chegaram a jogar juntos. O equatoriano foi o centroavante e o colombiano atuou inicialmente aberto pelo lado direito e depois como o meia por trás de Valencia. Esse jogos aconteceram quando Alan Patrick estava lesionado.
A formação que Roger tem treinado e usou diante do Flamengo, no entanto, tem uma mudança tática. O Inter sai do 4-2-3-1 para o 4-1-3-2, o sistema que era utilizado por Eduardo Coudet e que Roger chegou a usar em sua estreia no comando colorado, na derrota para o Botafogo, no Rio de Janeiro.
O 4-1-3-2 contra o Flamengo
Naquele momento do jogo, o Inter perdia para o Flamengo e Roger apostou em uma ideia mais ofensiva. O volante Thiago Maia foi sacado para a entrada de Valencia, que passou a formar uma dupla de ataque com Borré. Rômulo ficou como único volante e logo depois deu lugar a Bruno Henrique. Com Tabata e Wesley já substituídos, Gabriel Carvalho e Wanderson foram os homens de lado da linha de três.
Com o 4-1-3-2, o Inter ganhou maior poder de infiltração pelo meio do ataque. Borré fez mais movimentos de buscar a bola enquanto Valencia atacava às costas da zaga. Foi assim que saiu o gol do empate após passe de Wanderson. Essa formação, no entanto, obriga Alan Patrick a ser mais marcador, o que até funcionou diante do Flamengo, pois foi do camisa 10 o desarme que deu origem à jogada do gol.
Roger, no entanto, sabe que para começar um jogo a opção de Alan Patrick como segundo volante poderia deixar espaços no meio-campo. Por isso ele avalia a formação como alternativa para momentos que o Colorado precisar arriscar mais.
— A característica de jogo com dois atacantes talvez possa ser utilizada, mas sabemos que vamos oferecer questões para os adversários. Eles têm um casamento bom, com Borré flutuando e o Valencia buscando as profundidades — avaliou após a partida.
O Inter tem um sistema definido e também uma alternativa para caso o jogo fique complicado. O gol contra o Flamengo traz também confiança tanto para Valencia quanto para Roger usar essa formação durante um período maior diante do Criciúma.
Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.