Enner Valencia entrou no segundo tempo e voltou a balançar a rede após mais de dois meses. O gol significou o empate do Inter contra o Bragantino, na quarta-feira (25), em Bragança Paulista, mas, principalmente, uma chance de retomar a confiança do atacante equatoriano, que vinha sendo criticado por parte da torcida.
— Junto com o ponto para Porto Alegre, o ponto alto foi o Valencia voltar a marcar — exaltou o técnico Roger Machado na coletiva de imprensa. A última vez que Valencia marcou com a camisa do Inter foi na metade de julho, contra o Juventude, pela partida de volta da Copa do Brasil.
— A felicidade dele é de todos. A prova é que todo mundo estava feliz — revelou o treinador. O grupo colorado e a torcida resolveram abraçar o jogador, também por conta da importância de Valencia para o time. Na última partida no Beira-Rio, 3 a 0 contra o Cuiabá, a principal torcida organizada do Inter esticou uma faixa apoiando Valencia.
Após a partida, o atacante falou sobre voltar a balançar a rede, afirmando que "estava precisando de um gol".
Possibilidade de dupla com Borré
Além de Valencia, quem também marcou gol foi Rafael Borré. No entanto, para a entrada do equatoriano, Roger Machado decidiu manter apenas um atacante em campo e tirou o colombiano. Apesar disso, o treinador não descartou que os dois podem jogar juntos em algumas oportunidades.
— Tudo é possível. Já falei que não poderiam jogar o três meias juntos e foi possível, encaixou bem. A questão toda são as circunstâncias da partida. Vamos ter mais capacidade ofensiva, mas vamos perder poder de contenção do adversário. Vai depender do contexto, do tipo de jogo e da força do adversário. Hoje não seria possível por conta de ser um time que contra-ataca muito rápido e fazia a gente se defender com seis. Eles iam passar muito fácil pela nossa linha de defesa — explicou.
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