Pelo jeito que foi o jogo, o Inter pode até lamentar não ter vencido o Bragantino. Mesmo fora de casa, a equipe teve 24 finalizações, 11 delas na direção do gol. Mas a produção ofensiva não esteve à altura da criação, a defesa não conseguiu sustentar e o 2 a 2 deixa o time com gostinho de que podia mais.
— Cleiton deve ter feito umas seis defesas difíceis. Vou procurar explicações quando não finalizamos. Não vejo outra razão que não tenha sido uma grande noite do goleiro — comentou Roger Machado.
O técnico manteve o astral positivo. Lembrou que, dos seis pontos disputados em sequência em São Paulo, conquistou quatro. Isso mantém a equipe na parte de cima e ainda alimenta, ao menos no discurso, uma boa sensação:
— O otimismo é válido, o torcedor está esperançoso porque o que está vendo dentro de campo permite sonhar. Mas temos de saber o que nos trouxe até aqui. Matematicamente é possível (ser campeão), mas do ponto de vista dos percentuais, é pequena. Brigamos para escalar a tabela porque mantém viva a possibilidade de chegar em primeiro lugar. O objetivo é buscar a vaga na Libertadores, mas a esperança do título está viva. Até porque não podemos tirar ânimo da torcida e dos jogadores. O primeiro passo é chegar na parte de cima, e isso já conseguimos.
Roger também comemorou outo fato importante da partida. Aos 31, um minuto após entrar em campo, Valencia voltou a fazer um gol pelo Inter. Seu último havia sido em 13 de julho, contra o Juventude.
— Um ponto alto foi Valencia voltar a marcar gol. A orientação era não buscar só atacar o espaço, mas vir, dar sustentação. Os jogadores não sabendo se pegavam a bola na rede ou abraçavam o companheiro — finalizou o técnico.
No domingo, o Inter volta ao Beira-Rio. Às 18h30min, recebe o Vitória. Se ganhar, pode até terminar a 28ª rodada na quinta posição, dependendo da combinação de resultados. O cenário é positivo, mesmo que possa lamentar esses dois pontinhos que ficaram em Bragança Paulista.
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