Com o objetivo de aproximar a base do grupo profissional, o Inter prepara mudanças no organograma do departamento de futebol. A direção demitiu o executivo da base Gustavo Grossi e encaminhou um acerto com o diretor-executivo de futebol do Sport, Jorge Andrade. O clube busca ainda um novo dirigente profissional para trabalhar ao lado do diretor-esportivo Magrão.
Gaúcho de Porto Alegre, Jorge Andrade foi gerente da base do Inter entre 2009 e 2012 e entre 2014 e 2019. Agora, chegará com função um pouco diferente da exercida por Grossi. Além de comandar todas as divisões de base, ele terá interlocução com o futebol profissional, participando ativamente da transição de garotos do sub-20 para o grupo principal.
Na rede social, Grossi se despediu do Inter:
"Obrigado colorados pelo apoio e total confiança nestes 3 anos, hoje finalizou meu compromisso com honestidade e lealdade a favor do SCI. Em 2021 assumi o desafio de profissionalizar uma refundação histórica da base, um espaço invisível cujo trabalho realizado só o tempo julgará".
Haverá também mudanças no comando político da base. O atual diretor-geral da categoria, Felipe de Oliveira, deve ser substituído pelo diretor do time sub-20, Luiz Caldas Milano Júnior.
O Inter prepara ainda mudanças no futebol profissional. O clube busca uma solução caseira para repor a saída do gerente de mercado Deive Bandeira, que deixou o Beira-Rio para trabalhar na Eagle, holding que controla o Botafogo e outros clubes. O mais cotado é Ricardo Sobrinho, o Caco, atual coordenador do Centro de Análise e Prospecção de Atletas (CAPA).
Além disso, a direção planeja ter um novo dirigente profissional para dividir atribuições com o diretor-esportivo Magrão. O nome do cargo ainda não está definido, mas não teria a nomenclatura de "diretor-executivo". Para esta função, a solução também deve ser caseira. O mais cotado é o diretor-jurídico Felipe Dallegrave, que recentemente participou das tratativas com Rafael Borré na Alemanha.
Todos os profissionais acima seguirão subordinados ao vice de futebol Felipe Becker. O clube segue com a ideia de não ter centralizar as atribuições do departamento de futebol na figura de um único diretor-executivo. A ideia é distribuir as funções da pasta entre diversos profissionais de uma equipe multidisciplinar.