Nos 50 anos do Gigantinho, GZH recupera histórias marcantes do ginásio colorado. O local, que completa meio século neste sábado, foi palco de títulos históricos do Inter no futsal, mas também de outros eventos esportivos. Shows, assembleias e até uma cerimônia religiosa com o Papa fazem parte da memória porto-alegrense.
O futsal foi o maior beneficiado entre as modalidades. O Inter conquistou oito títulos estaduais, é o segundo maior vitorioso. Todos vieram após a inauguração do Gigantinho. Por falar em troféus, o ginásio foi sede, diante de grandes públicos, das duas maiores vitórias da modalidade colorada. Foi lá que o Inter venceu o Vasco, de Caxias do Sul, e levantou o caneco da primeira edição da Liga Nacional, em 1996, no recorde de público de uma partida de futsal até então (14.616 no total). No ano seguinte, outra multidão apoiou a equipe para ser campeã mundial ao ganhar do Barcelona por 4 a 2.
O Gigantinho teve mais do que o Inter. Entre os eventos esportivos, o ginásio abrigou uma partida de exibição de Guga Kuerten contra o chileno Marcelo Ríos. Também foi palco dos Globetrotters e do UFC.
Além dos esportes, recebeu shows históricos como Oasis, Bob Dylan, Eric Clapton, e virou casa porto-alegrense do Rei Roberto Carlos. Também tornou-se um lugar clássico para as assembleias do CPERS/Sindicado e dos antigos Simulados de vestibular promovidos por Zero Hora.
E, mais recentemente, abrigou moradores em situação de rua em noites gélidas na Capital. Em 1980, recebeu seu visitante mais ilustre: o Papa João Paulo II participou de uma reunião com 10 mil religiosos no ginásio colorado.