No empate em 2 a 2 com o Fluminense, no Maracanã, o Inter teve um gol anulado aos nove minutos do segundo tempo. Mallo cruzou e Mercado mandou para as redes. A cabeçada do argentino, porém, foi desviada com o braço esquerdo. Por essa razão, a arbitragem de vídeo tomou a decisão de invalidar o lance.
Após a partida, a Conmebol divulgou em seus canais oficiais trechos dos diálogos entre o árbitro Darío Herrera e o árbitro de vídeo Mauro Vigliano. Após o gol de Mercado, enquanto era feita a verificação de situações de impedimento, Herrera avisa Vigliano que um jogador (sem especificar quem) lhe alertou que houve um toque de mão. A partir deste momento, o VAR foca a observação neste movimento do zagueiro colorado.
— Mauro, sabe o que me disseram? Me disseram que um jogador, quando cabeceia, pega na mão — alertou o árbitro Darío Herrera.
— Tranquilo, vamos revisar — respondeu Mauro Vigliano.
Enquanto os jogadores do Fluminense seguem reclamando com o árbitro, que lhes avisa sobre o processo de verificação, a arbitragem de vídeo observa todas as câmeras disponíveis até encontrar um melhor ângulo para constatar que, de fato, há um toque no braço esquerdo de Gabriel Mercado após o cabeceio.
— Há mão de iminência na cabeçada — disse o VAR.
— Bem, muito obrigado. Volto com tiro livre — concluiu o árbitro.
Após a partida, o Inter cobrou um pênalti de André antes do cabeceio de Mercado. O volante do Fluminense ergueu o braço direito e se aproximou da bola. Nas imagens divulgadas pelo VAR, porém, ficou constatado que não houve toque de mão.