Prata da casa do Emelec, contratado por Pachuca, West Ham, Everton, Tigres e Fenerbahçe, Enner Valencia vivenciou uma experiência inédita em sua carreira ao ser recepcionado com festa por um Gigantinho lotado na noite desta segunda-feira (26). Ainda empolgado com a festa em sua homenagem, foi ao Beira-Rio conceder sua primeira entrevista como jogador do Inter.
Valencia mostrou tranquilidade ao falar da recepção que teve não só no ginásio, mas também no Aeroporto Salgado Filho, quando foi recebido por dezenas de colorados no início da madrugada de segunda-feira.
— Foi impressionante. Não imaginava isso. Recepção no aeroporto nem em sonhos eu havia imaginado. Agora, também foi uma festa muito linda.
Na apresentação feita pelo presidente Alessandro Barcellos, vaiado na festa no Gigantinho, contou que houve uma cumplicidade entre jogador e clubes sobre o anúncio da contratação. As duas partes acordaram de não tratar do assunto antes do fim da temporada europeia.
Ele comentou sobre os motivo que o levou a assinar contrato por três anos e projetar o seu futuro no Beira-Rio.
— O presidente me mostrou que o Inter tem. Nunca duvidei em aceitar o projeto. Inter não ganha titulo há muito tempo. Temos de trabalhar, temos uma grande equipe. A equipe está melhorando e está em um bom caminho para brigar pelos torneios — avaliou o jogador de 33 anos.
— Recebi muitas propostas depois da Copa. Sabia que vinha há um grande clube, que busca buscar os bons caminhos. Temos que trabalhar para isso e se esforçar em dobro — complementou.
Caso não haja percalços na inscrição nem a necessidade de aprimoramento físico, ele poderá ser utilizado pela primeira vez em 9 de julho, quando o Inter enfrenta o Fluminense, o primeiro jogo do Inter após a abertura da janela de transferências no dia 3. Ele não sofreu lesões na reta final da temporada europeia e participou dos dois amistosos da seleção equatoriana na Data Fifa.
Após anos atuando na Europa, Valencia terá de se adaptar ao calendário inchado do futebol brasileiro. Ele falou sobre a adaptação à sequência de jogos.
— Sei que há muitos jogos. Há que se preparar para isso. Será uma experiência diferente. Tenho que me acostumar — destacou.
No final, questionado por um jornalista equatoriano, falou como um ícone da cultura do país.
— Agora, muitos equatorianos vão torcedor para o Inter — disse sorrindo.