Apesentado no começo da tarde desta terça-feira (15) como novo reforço do Inter, Wanderson chega ao Beira-Rio com a missão de solucionar a carência de atacantes de lado de campo apontada pelo técnico Alexander Medina. Em sua primeira conversa com os jornalistas, o atleta de 27 anos assumiu essa responsabilidade e disse que a forma de jogar do Colorado com o treinador uruguaio encaixa com seu estilo e que o motivou a assinar com o clube gaúcho.
— Sou o verdadeiro ponta. Tenho as características de ter o drible de um contra um ou infiltrar na defesa adversária. O sistema de jogo do Inter é muito bom para mim, por isso escolhi o clube. Quando conversei com o treinador vi que era perfeito para mim — afirmou Wanderson que seguiu elogiando o projeto do Inter.
— Conversei com o Medina e várias pessoas do clube antes de assinar porque queria saber do projeto que o Inter tinha, qual a forma de pensar neles. Uma vez que o Medina me passou o sistema de jogo, de jogar com pontas, eu vi que me encaixava nesse sistema — completou.
Natural de São Luís, no Maranhão, Wanderson fez toda a sua carreira na Europa. O atacante afirmou que jogar no futebol brasileiro é um objetivo que tinha na carreia e ressaltou que acompanhou algumas partidas do Inter.
— Sempre tive o sonho de jogar no Brasil e graças ao Inter isso virou realidade. Assim que o projeto foi apresentado e que eles precisavam de um ponta, foi fácil tomar a decisão. Sei que o Inter tem uma grande história. Acompanhei o clube e vi que tem um grupo de muita qualidade. Estou vindo para ajudar o clube.
Confira outros trechos da entrevista de Wanderson
Adaptação ao futebol brasileiro
"Nunca tive problema com adaptação. Em todos os lugares que fui, nos bons e difíceis, me adaptei bem. A Rússia tem uma cultura diferente e nunca tive problema de adaptação. Vou ter três semanas até começar o Brasileirão e a Sul-Americana. É tudo novo, mas o futebol é o mesmo".
Sobre o que precisa melhorar
"As pessoas me pressionam muito sobre gols, na minha carreira tive mais assistência que gols. Mas estou aqui para ajudar o time, o mais importante é o coletivo. Vim para ajudar o Inter e espero colaborar para o clube estar onde merece.
Diferença do futebol brasileiro para o europeu
"Sempre acompanhei o futebol brasileiro e o espaço é todo diferente. No futebol brasileiro se dá mais espaço, se gosta mais do futebol com bola no pé. É um estilo que eu gosto, as minhas características sempre foram essas. Na Europa aprendi a fazer também o trabalho sem bola. Então penso que será bom para mim".
Posicionamento em campo
"Sou o tipo de jogador que gosta de driblar, de dar aquela alegria dentro do campo. Para mim não tem muita importância o lado. Já joguei muitas vezes pela direita e pela esquerda, até por dentro, como número 10. Onde o treinador estiver precisando poderei fazer qualquer uma dessas três funções".