O baixo rendimento do ataque do Inter diante do Brasil-Pel fez o alerta por contratações ser ligado. Em busca de reforços para o sistema ofensivo, o clube trabalha para fechar com um extrema de finalização e drible e com um centroavante para o elenco ainda no Gauchão.
Questionado sobre a atuação de Wesley Moraes, que foi sacado do jogo durante o intervalo, o técnico Alexander Medina ressaltou a busca por contratações.
— Hoje o tiramos (Wesley) por conta do cartão amarelo. Sem dúvidas, estamos buscando no mercado situações de reposições nessa posição. Com a saída de Yuri, ficamos com poucos jogadores com essa característica. Estamos buscando para ter um leque maior dentro do plantel — afirmou o técnico.
Desde a saída de Yuri Alberto, que atuou pela última vez contra o Juventude — e marcou gol —, o Inter tem seis gols anotados em seis partidas. Neste período, o time só marcou duas vezes contra o União-FW, na vitória por 2 a 0.
Para esta posição, um dos jogadores em negociações com o clube é Marrony. Porém, o Midtylland-DIN ainda não aceitou liberar o atacante. Quarta-feira, Medina ressaltou os erros nas finalizações diante da equipe de Pelotas:
— Creio que foi o melhor jogo dos sete. A equipe pecou na conclusão, porque criou várias oportunidades, rodando a bola pelos dois lados. Temos jogadores com vocação ofensiva, mas com atletas que se postam defensivamente é necessário arriscar mais chutes.
Contra o Brasil-Pel, por exemplo, as estatísticas registraram apenas cinco finalizações certas do Inter e poucas gerando perigo real. Por outro lado, oito finalizações não tiveram como destino o gol adversário. Por isso, o clube prioriza a busca por atacantes que tenham este poder de finalização, tanto o centroavante como o extrema.
Por conta da falta de atacantes de lado no grupo, o técnico tem escalado formações para que os laterais tenham a função de dar amplitude dentro do campo. Nomes como Ezequiel Barco, Nikão e Marinho foram tentados pelo clube, sem sucesso. O colombiano Villa, do Boca Juniors, chegou a ser procurado, mas a diretoria nega que vá contratá-lo.
*Colaborou Bruno Flores