O Inter anunciou a saída do técnico Diego Aguirre. Mesmo com contrato até o final de 2022, ele não permanece no Estádio Beira-Rio para a temporada. Foi a segunda passagem do uruguaio de 56 anos como treinador do Colorado. Também deixam o clube o auxiliar técnico Juan Verzeri e o preparador físico Fernando Piñatares. Sem Aguirre, o clube parte agora para a busca de um novo profissional para comandar a equipe.
Inter e Diego Aguirre chegaram a um acordo para a saída do técnico. O uruguaio abrirá mão de alguns valores e o clube se compromete a quitar antes o débito da rescisão. Originalmente a cláusula de rescisão é de cerca de R$ 1 milhão, mas as novas cifras não foram reveladas.
O treinador foi contratado em junho, após os maus resultados colhidos pelo espanhol Miguel Ángel Ramírez. Foram 35 partidas sob o comando de Aguirre, com 11 vitórias, 12 empates e 12 derrotas — um aproveitamento de 42,8%. Em 2015, em sua primeira passagem, ele dirigiu o Inter em 50 partidas, obtendo 25 vitórias, 15 empates e 10 derrotas.
Após um bom começo no Brasileirão, embora a eliminação para o Olimpia-PAR na Copa Libertadores, o trabalho de Diego Aguirre era prestigiado pela direção colorada. Além disso, a vitória no clássico Gre-Nal, que foi encarado como uma final, manteve o clube na batalha por uma vaga direta à Libertadores. Entretanto, este acabou sendo um marco para a queda de desempenho da equipe na reta final da Série A. Terminando na 12ª posição, o time ficou sem uma vaga na principal competição continental.
Antes de optar por demitir Aguirre, o Inter conviveu com a possibilidade de perdê-lo para a seleção uruguaia. Com rendimento em queda nas Eliminatórias da Copa do Mundo e goleadas para Brasil e Argentina, o Uruguai demitiu Óscar Tabárez em novembro. Desde então, o ex-técnico colorado sempre foi um dos mais cotados para o cargo e chegou a se reunir com dirigentes da Federação Uruguaia. Contudo, o escolhido da celeste foi Diego Alonso, ex-Inter Miami CF.