O Inter passou ileso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na manhã desta quarta-feira (8), foram absolvidos de forma unânime o presidente Alessandro Barcellos, o executivo Paulo Bracks e o coordenador da preparação física Paulo Paixão. O trio havia sido denunciado por ofender o árbitro Thiago Luis Scarascati, na derrota de 2 a 1 para o Athletico-PR, ainda em julho, pela 13ª rodada do Brasileirão.
Na defesa, elaborada pelo advogado Daniel Cravo, foram mostradas imagens das câmeras de segurança da zona mista da Arena da Baixada, comprovando que os colorados não se aproximaram do juiz ao término da partida. Bracks, inclusive, aparece nas cenas com a mão no queixo, observando a passagem dos profissionais de arbitragem.
Além disso, o vice-presidente de Relacionamento Social, Cauê Vieira, participou do julgamento na condição de testemunha e assumiu que foi ele quem se dirigiu ao juiz na passagem para os vestiários, contestando a anulação de um gol de Caio Vidal durante a partida.
Barcellos, Bracks e Paixão haviam sido denunciados no artigo 234-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Caso tivessem sido punidos, poderiam arcar com uma multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de uma suspensão pelo prazo de 15 a 90 dias.