O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, sentará no banco dos réus do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na próxima quarta-feira (8), ele será julgado por supostamente ter ofendido o árbitro na derrota para o Athletico-PR, no final de julho, em partida válida pela 13ª rodada do Brasileirão.
O incidente foi relatado em súmula pelo juiz Thiago Luis Scarascati, que afirmou ter sido xingado de "ladrão, safado e vagabundo" pelo mandatário colorado na zona mista da Arena da Baixada, em Curitiba, após a partida que encerrou com vitória dos donos da casa por 2 a 1.
Por conta desta descrição, Barcellos foi denunciado no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Caso seja punido, o presidente do Inter poderá ter de arcar com uma multa que pode ir de R$ 100 a R$ 100 mil, além de uma suspensão pelo prazo de 15 a 90 dias.
A súmula também fazia referência a reclamações acintosas proferidas pelo coordenador de preparação física Paulo Paixão, no intervalo do jogo, e pelo executivo Paulo Bracks, ao final do confronto: "Ladrão, safado, não sei quem é pior: o árbitro ou quarto árbitro", relata o documento.