Conforme publicado por GZH na segunda-feira (27), a direção do Inter criou um grupo de estudo que avalia a possibilidade de alteração no escudo colorado. Por mais que a ideia de um clube do tamanho do Inter mudando seu símbolo possa gerar estranheza à primeira vista, as trocas são mais frequentes do que muita gente imagina.
O próprio Inter passou por ajustes recentemente. Tanto que o modelo atual, com a faixa branca ao redor, foi instaurado apenas em 2009, no ano do centenário do clube. Antes dele, o Colorado teve outros sete símbolos. Confira abaixo:
O primeiro
O primeiro escudo colorado era bastante simples, com as letras SCI – de Sport Club Internacional – em vermelho sobre um fundo branco. O círculo ao redor também era em vermelho inicialmente.
Segundo, bicampeonato brasileiro
A primeira mudança ocorreu nos anos 1970 e talvez tenha sido a mais radical até hoje. As cores foram completamente invertidas: as letras passaram a ser brancas, como acontece até hoje, e o fundo do escudo tornou-se vermelho.
Além disso, passaram a ornar a logo duas estrelas, que simbolizavam os dois primeiros títulos do Campeonato Brasileiro, conquistados em 1975 e 1976.
Terceiro, Brasileirão invicto
O tricampeonato brasileiro conquistado em 1979 rendeu mais uma alteração no escudo colorado. Esta, no entanto, foi simples, sem grandes modificações na estrutura interna ou trocas e inversões de cores.
A mudança, na verdade, foi um acréscimo. Naturalmente, uma terceira estrela foi adicionada junto às duas já existentes. Além disso, dois ramos re louro representavam a conquista inédita – até hoje a única na história do futebol brasileiro.
Quarto, mudança completa
Na década de 1980, o escudo foi modernizado. As letras, que seguiam o mesmo padrão desde 1909, tornaram-se mais grossas. O escudo também mudou e, além do fundo vermelho, uma faixa branca passou a envolver a sigla interna.
Em 1992, com a conquista da Copa do Brasil, uma quarta estrela foi colocada ao lado das três anteriores.
Quinto, campeão da Libertadores
A conquista da Libertadores de 2006 rendeu uma nova estrela. Diferentemente das quatro primeiras, que tinham o mesmo tamanho, a nova era maior. E também não ficava ao lado das demais, mas acima, destacada. Representava, afinal, o continente.
Sexto, campeão mundial
Não demorou muito para a estrela da América ganhar uma companheira ainda maior e mais destacada. Com o título do Mundial de Clubes, também em 2006, a direção colorada optou por acrescentar uma estrela prateada, ainda maior do que as anteriores.
Ela ficava acima de todas as outras. Uma verdadeira constelação começou a se formar sobre o escudo colorado.
Sétimo, a tríplice coroa
As taças não paravam de chegar ao armário colorado na primeira década do século, e as mudanças no escudo também não. Em 2007, o Inter comemorou mais um troféu internacional: a Recopa Sul-Americana, vencida contra o Pachuca, do México.
Com isso, o clube tornou-se campeão da chamada tríplice coroa, por ter vencido todos os torneios internacionais que disputou no período.
E isso, claro, refletiu-se no símbolo da equipe, que deu adeus às estrelas e passou a ter uma coroa no topo. Na parte de baixo, os ramos de louro reapareceram, lembrando novamente o campeonato brasileiro invicto de 1979.
Oitavo, o centenário
A coroa não permaneceu por muito tempo no peito dos colorados. Em 2009, ela se despediu para a chegada do modelo que é usado até hoje. O escudo como um todo passou por alterações. A faixa branca que envolve a sigla SCI ficou mais fina. Do lado de fora, surgiu uma nova faixa, da mesma cor, mas larga. Dentro dela, o nome do clube e o ano de fundação. Isso ocorre porque a mudança foi feita justamente para celebrar os cem anos do Inter — e tinha o propósito de tornar o nome de mais fácil identificação para o público estrangeiro.