Enquanto aguarda a reapresentação de Edenilson, que serve à Seleção Brasileira, o Inter se mantém em estado de alerta por um novo assédio do Oriente Médio. Isso porque a janela de transferências para contratações segue aberta na Arábia Saudita até o dia 18 de setembro.
O volante colorado recebeu uma proposta do Al-Shabab, ainda em julho. Na época, a diretoria conseguiu segurá-lo porque, embora tenha acenado com um salário alto, o clube asiático ofereceu um valor inferior à multa rescisória presente no contrato do atleta: 3 milhões de dólares.
Na época, o Inter prospectou o mercado em busca de um substituto, abrindo conversas com o meia Paulinho, do Boavista, de Portugal. Ironicamente, o atleta acabou fechando com o mesmo clube árabe. Assim, o camisa 8, que chegou manifestar desejo de sair ao ser alvo de protestos da torcida colorada, continuou no Beira-Rio.
— Recentemente tive conversas para sair, assim como tive em outros anos. Para mim, a coisa que mais faz sentido é isso, estava escrito que não era para sair e estar aqui (na Seleção). Estou muito feliz — confidenciou o próprio jogador em entrevista transmitida pela CBF.
Agora, a confiança é que, além da fase da equipe ter melhorado, a relação com o jogador pese para sua manutenção no elenco, pelo menos até o término da temporada. Seu contrato com o Inter vai até dezembro de 2023.
Neste momento, Edenilson está em Recife, onde a Seleção Brasileira enfrenta o Peru, nesta quinta-feira (9), pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022. Depois disso, o atleta será reintegrado ao elenco para o duelo com o Sport, na Ilha do Retiro, pela 20ª rodada do Brasileirão.