O Conselho de Gestão comandado pelo presidente eleito Alessandro Barcellos tem uma filosofia para gerir o futebol colorado: para o próximo triênio, o departamento será baseado em técnica, planejamento e ciência de dados. Por isso, o Inter montou um organograma para gerir o futebol. É a partir dele que serão tomadas todas as decisões para as próximas temporadas. No entanto, um cargo deve ficar vago no início do próximo ano: o de diretor técnico.
O Colorado sondou recentemente a situação de dois profissionais para este posto. O comentarista dos canais SporTV e ex-Vasco, Pedrinho, e o bicampeão da Libertadores pelo Inter, Paulo César Tinga. Entretanto, por motivos diferentes, os dois não aceitaram a vaga.
Assim, pelo menos por enquanto, a vaga ficará em aberto. O nome de Guiñazú surgiu na Argentina na última segunda-feira (28), mas os integrantes do Conselho de Gestão negam a procura. O ex-jogador, aliás, sequer fazia um trabalho semelhante ao que os colorados querem em Porto Alegre. Ele trabalhava como auxiliar-técnico no Talleres.
No momento, não há conversa em andamento com nenhum nome para o cargo. Ou seja, a partir da apresentação oficial da nova gestão, na semana que vem, o clube debaterá internamente os próximos passos para esta lacuna no organograma.
— O Inter neste momento vai esperar o Paulo Bracks. Eu recebi o convite do Conselho de Gestão há cerca de dez dias. Não existia uma certeza em relação a minha pessoa e nem eu tinha certeza. Fui indicado de maneira unânime e particularmente não falei nem com o Tinga e nem com o Pedrinho. Não existe nada concreto. Vamos aguardar o Paulo e esperar ele desenvolver o trabalho dele — disse o novo vice de futebol do clube, João Patrício Herrmann, em entrevista ao programa Hoje nos Esportes.
Internamente, não existe o pré-requisito de que o diretor técnico precise ser um ex-atleta. Além disso, o clube também quer ouvir o novo diretor-executivo, Paulo Bracks, para contratar este profissional.