Com a saída de Bruno Fuchs para o futebol europeu, o Inter encontrou uma reposição imediata dentro de casa. Volante de origem, Zé Gabriel tem sido utilizado como zagueiro por Eduardo Coudet desde o início da pré-temporada e, pela sua aptidão na saída de bola e bom passe, o jogador foi escolhido pelo comandante para assumir a titularidade diante do Fluminense, no Maracanã, e Atlético-GO, no Beira-Rio.
— Estou muito contente com tudo que está acontecendo na minha vida. No início do ano eu me apresentei e já fui utilizado como zagueiro pelo Coudet. O Cuesta vem me ajudando muito, ele é uma referência para mim, assim como o Moledo. Todos me ajudaram para que eu melhorasse — comentou.
Não é a primeira vez em sua carreira que Zé Gabriel é utilizado em outra posição. Quando ainda atuava na base do Corinthians, o jogador chegou a ser utilizado como centroavante por uma necessidade da equipe e por ser o atleta mais alto da equipe.
— Na verdade eu sempre fui volante. Com 15 anos, eu joguei de atacante pelo Corinthians, em um campeonato por causa da minha altura. Mas nunca fui matador ou artilheiro. Depois, voltei para a minha posição — recordou.
Atual titular da zaga, o atleta manteve aberta a disputa pela posição, já que concorre com Lucas Ribeiro e Rodrigo Moledo.
— Eu estou titular. Temos um grupo forte e qualquer um que entrar tem capacidade de corresponder. Estou feliz com o meu desempenho. Temos uma disputa muito sadia. O Moledo é uma referência para mim na posição. Estamos muito tranquilos em relação a isso, porque precisaremos de todos à disposição para a disputa de todas competições — explicou.
Zé Gabriel também falou da importância de auxiliar o time na construção das jogadas. Utilizando o passe como uma de suas principais características, o atleta reforçou que isso é fruto de um trabalho idealizado por Coudet desde o início da temporada.
— Eu tenho que potencializar o que eu tenho de melhor. Temos uma filosofia de construção de jogo que inicia lá de trás. Isso tem me ajudado muito. Fico feliz em ajudar. Isso é uma questão coletiva e treinada. Por isso vem dando certo — finalizou.