A véspera da estreia do Brasileirão foi movimentada no CT Parque Gigante, com a presença de torcedores do Inter e protestos com gritos de "honra à camisa", "pipoqueiros" e "mercenários" dirigidos aos jogadores que estavam no local.
Conforme o tenente-coronel Feoli, comandante do Batalhão de Choque, o protesto ocorria de maneira pacífica desde as 8h, respeitando inclusive o distanciamento social e a observância de máscaras entre os manifestantes.
A partir das 10h, no entanto, o protesto ganhou cerca de 40 novas pessoas e um fogo de artifício foi arremessado para dentro das dependências do CT. Três homens tentaram invadir as dependências do clube, o que motivou o batalhão responsável pela área a pedir pela ajuda do Choque.
— Quando chegamos, abordamos 20 dos 40 que participavam deste ato. Foram presos três torcedores que lançaram os foguetes e tentaram invadir o CT. Apreendemos mais rojões, foi feito termo circunstanciado pelo delito de perturbação do trabalho, e os outros abordados também foram revistados e identificados e devem estar no procedimento de desobediência à medida sanitária, pois no momento estavam aglomerados e sem máscaras — explicou.
Até o fechamento deste matéria, os torcedores detidos seguiam dentro do CT e cumpriam os procedimentos para serem liberados pelo Batalhão de Choque, o que era previsto para os instantes seguintes.