Bolívar é um dos jogadores que conquistaram duas Libertadores na história do Inter. Na primeira, era um dos três zagueiros do time que derrotou o São Paulo na decisão, ao lado de Fabiano Eller e Índio. Depois, foi o capitão em 2010, quando o Colorado bateu o Chivas na final. O ex-zagueiro e atual treinador participou da Live GZH com Eduardo Gabardo e relembrou parte de sua trajetória vitoriosa.
— O primeiro jogo da final foi fantástico e o resultado mostrou a segurança que tínhamos em campo. Naquela semana entre as duas partidas, o Evandro Mota, que trabalhava com o Abel, mostrou imagens dos torcedores fazendo filas para comprar os ingressos, acampados ao redor do Beira-Rio, muitos matando o trabalho para poderem estar presentes no dia da final. Aquilo mexeu muito. A gente não tinha a noção da dimensão daquele título. Brinco que nosso ônibus levitou da Padre Cacique até dentro do estádio. Não tinha como a gente decepcionar aquelas pessoas — relembra.
O ex-jogador também falou sobre quando o grupo de jogadores teve a certeza de que o título de 2006 não escaparia mais do Colorado. Depois de perder nas quartas de final por 2 a 1 para a LDU, em Quito, o Inter precisaria reverter um resultado adverso dentro do Beira-Rio.
— Logo que perdemos, teve a parada para a Copa. Fomos para o Costão do Santinho, em Florianópolis, e treinamos lá sabendo que precisávamos reverter aquele resultado. Esse tempo foi fundamental, porque focamos na competição e no adversário. Retomamos nossas forças e vencemos por 2 a 0. Nos fortalecemos muito e sabíamos que o título estava próximo.
Logo depois da conquista de 2006, Bolívar deixou o Inter e foi para o Mônaco, da França. Voltou em 2008 e conquistou Sul-Americana, outra Libertadores, Recopa e três Gauchões.