Contratado a pedido do técnico Eduardo Coudet para reforçar o meio-campo do Inter nesta temporada, Damián Musto falou em entrevista ao canal TyC Sports da Argentina sobre sua relação com o treinador. O atleta destacou a importância de "Chacho"em sua carreira.
— Foi fundamental. Desde que ele chegou ao Rosário Central e também por querer que eu jogasse com ele quando treinou outras equipes. Ele me ensinou muito no jogo e também no aspecto pessoal. Quando estive em um momento difícil da minha vida, ele se comportou como um pai para mim. Ele tira o melhor de mim — comentou.
O jogador também citou uma de suas maiores frustrações da carreira: não ter ido para o River Plate. Em 2018, quando defendia o Tijuana-MEX, o jogador foi sondado pela diretoria da equipe argentina e chegou a conversar com o técnico Marcelo Gallardo sobre sua possível transferência ao clube de Nuñez. A transação só não foi concluída porque o jogador foi pego no doping e suspenso por uma temporada.
— Foi algo natural. Ele (Gallardo) manifestou seu interesse de me contratar, disse que gostaria de contar comigo e eu falei para ele seguir em frente com as negociações. Poucos dias depois, veio a bomba do doping e tudo foi abaixo. Naquele momento, foi um golpe forte não ter ido jogar no River. Eu estava no México com minha esposa e já havíamos projetado tudo. Porém, tivemos que repensar tudo e ficamos — recordou.
Desde que surgiu a possibilidade de negociação entre Paolo Guerrero e o Boca Juniors, o centroavante do Inter virou assunto frequente da imprensa argentina. Questionado sobre como é ser companheiro do peruano, Musto se reservou a elogiar o jogador e comemorar o fato dele ter permanecido em Porto Alegre.
— É humilde e quieto. Dentro de campo, é totalmente diferente. Com sua experiência, é fundamental. Por isso, construiu essa carreira e segue sendo procurado pelos melhores clubes. Ele não ter ido para o Boca Juniors foi muito importante — afirmou.
Damián Musto foi o primeiro reforço colorado para temporada de 2020. Rapidamente, o jogador se tornou titular do meio-campo e um dos porta-vozes do plantel. Ao final de sua conversa falou sobre a briga no Gre-Nal válido pela Libertadores.
— Me deu vergonha. A imagem é ruim. Posso assegurar que quando isso acontece o jogador se arrepende em um instante. Um empurrão a mais gera tudo isso. Às vezes, por sermos humanos, reagimos mal — finalizou.