
A interrupção do calendário esportivo para evitar a disseminação do coronavírus está sendo aproveitada pelo Inter para melhorar o estado do gramado do Beira-Rio e dos centros de treinamentos do Parque Gigante, utilizado pelo grupo principal, e de Alvorada, que concentram as atividades da base. No mês passado, o campo da casa colorada chegou a ser criticado por Eduardo Coudet.
A direção colorada alegou que um show em dezembro do ano passado prejudicou a grama do estádio — fato negado pela Brio, responsável pela exploração comercial do local — e agora utiliza o tempo para fazer alguns reparos, além da manutenção habitual. O trabalho é realizado por metade dos trabalhadores que normalmente ficam responsáveis pelos campos.
— Devido à pandemia, tivemos de reduzir as pessoas envolvidas nos trabalhos. No Beira-Rio, tínhamos cinco trabalhadores. Agora, são dois. A mesma proporção se aplica ao Parque Gigante e a Alvorada. Estamos fazendo alguns reparos que não estavam previstos, mas, como temos tempo, aproveitamos — explicou o vice de patrimônio, Marcelo Poloni.
As atividades que não estavam nos planos consistem em raspagens e preenchimentos de desníveis com areia. Além disso, os cortes e controles de inço e insetos continuam sendo realizados normalmente.
A partir do dia 13, a equipe planejará também o plantio das sementes da grama de inverno — a explicação é de que as noites mais frias dão condições para a antecipação do processo, que poderia acontecer apenas entre o fim de abril e o início de maio, dependendo do calendário das partidas em casa pelo Gauchão e oitavas de final da Copa do Brasil.