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Não acredito na possibilidade de o Inter ser campeão do Brasileirão. Está cinco pontos atrás de Palmeiras e Botafogo e só faltam três jogos para o campeonato acabar. É quase impossível. E o time colorado ainda encara Flamengo e Fortaleza, que carregam consigo o mesmo sonho. São confrontos diretos.
Só que o Inter chegou à marca de 16 jogos de invencibilidade. Tem a liderança do segundo turno. Joga afinado. Tem um bom time e um banco de reservas com jogadores de muita qualidade. Tudo se encaixou quando surgiram Roger Machado e Paulo Paixão. O primeiro arrumou o time. O segundo deu pernas aos jogadores.
Um time que joga e corre. Repete vitórias no Beira-Rio e fora dele. Seu torcedor tem a euforia de dizer que o Inter nunca mais irá perder. Claro que é brincadeira, mas é um sentimento que o torcedor vive.
O verdadeiro título
Num ano tão complicado como foi este, dá para entender que o time colorado não ganhe o Brasileirão. Teve a enchente que inviabilizou seu estádio e seu centro de treinamentos. Fatores que atrapalharam muito. E teve jogos em que Eduardo Coudet foi muito mal. Sua demissão trouxe Roger Machado, que arrumou o time.
Por isso tudo, considero como um título conseguir classificação à fase de grupos da Libertadores do ano que vem. Com tantos times qualificados no futebol brasileiro e levando em conta as dificuldades ambientais vividas no Rio Grande do Sul, o Inter vai terminar o ano com o título de participar da Libertadores de 2025. Largar na fase de grupos significa ter tempo para treinar e arrumar o time para ir bem.
Ser campeão brasileiro é apenas um sonho legítimo da torcida colorada.