Era jogo para fazer três pontos. Mas o Internacional não fez nenhum. O Vasco veio só se defender, fazer cera e especular contra-ataques.
No primeiro tempo, o Inter tanto martelou que no final abriu o placar com um gol antológico de D’Alessandro. Só que os gloriosos árbitros do VAR, enxergaram uma falta de Cuesta no lance que origina o gol. Só eles viram. E o árbitro, que já é ruim por si próprio, entrou na onda e anulou, depois de inacreditáveis sete minutos de paralisação. Não bastando o erro, o cidadão conseguiu dar apenas cinco minutos de acréscimo, mesmo com os sete da paralisação e toda a cera do Vasco.
A anulação do gol, da forma como aconteceu, desnorteou o time. E, como já ocorreu outras vezes esse ano, alguns minutos de desatenção se transformaram em gol. E se o Vasco já jogava todo atrás da linha da bola, antes do gol, com a vantagem, virou um jogo de um campo só. Praticamente todo o segundo tempo foi de ataque colorado e defesa vascaína, tanto que o goleiro Fernando Miguel terminou sendo o melhor em campo.
Alguns lances duvidosos aconteceram na área do Vasco, mas nessas oportunidades – deve ser só coincidência, claro – o nobre árbitro botou a mão no ouvido, mas não foi até o monitor. Mais uma vez, o Inter foi prejudicado pelo VAR.
Foi uma derrota injusta, para um time que veio apenas se defender e fazer cera e com influência da arbitragem, mas também faltou inspiração para jogadores que estão apresentando bem menos do que podem. A “depressão pós perda da Copa do Brasil” ainda não foi superada.