A derrota do Inter para o Athletico-PR por 2 a 1 na final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (18), no Beira-Rio, pode ser explicada por diversos motivos. GaúchaZH separou cinco fatores que levaram o Colorado a perder o título dentro de casa nesta noite.
1) Ausência de D'Alessandro
Até pouco antes do início da decisão no Beira-Rio, a presença do meia era incerta por uma lesão sofrida em um treinamento no último domingo (15). Apesar do técnico Odair Hellmann ter minimizado o problema e garantido a presença de D'Alessandro na final após a vitória sobre o Atlético-MG pelo Brasileirão, o jogador acabou não sendo escalado para a final. D'Ale ficou no banco sem condições sequer de entrar no decorrer do jogo. Desfalcado de seu camisa 10, o Inter sofreu com pouco poder de criação e não teve forças para reverter o placar da decisão após a derrota na Arena da Baixada.
2) Pouco resultado de Wellington Silva
O atacante foi o escolhido por Odair Hellmann para substituir D'Alessandro e teve uma atuação decepcionante. Wellington Silva, conhecido por sua velocidade e drible, não conseguiu levar vantagem sobre a marcação do Athletico-PR e acabou substituído por Guilherme Parede.
3) Volantes discretos
Símbolos do estilo de jogo consolidado por Odair Hellmann de muita intensidade no meio de campo, Edenilson e Patrick não tiveram bom desempenho nos dois jogos da decisão. Nesta quarta-feira, Patrick chegou a ser substituído no intervalo por Rafael Sobis. Já Edenilson ficou até o final da partida e acabou sendo envolvido no lance do segundo gol do Athletico-PR, que confirmou a perda do título diante de mais de 50 mil torcedores no Beira-Rio.
4) Trocas sem resultado
O Inter não teve muita organização, mas conseguiu em alguns momentos pressionar o Athletico-PR no primeiro tempo na base da intensidade. No intervalo, Odair Hellmann tentou tornar o time mais ofensivo com a entrada de Rafael Sobis no lugar de Patrick e não obteve resultado. Com o meio-campo aberto, o Colorado teve ainda mais dificuldade para atacar e finalizou apenas uma vez no alvo na etapa final. Odair fez outras duas substituições, com as entradas de Nonato e Guilherme Parede, também sem efeito positivo.
5) Guerrero isolado
Paolo Guerrero não conseguiu ser o centroavante decisivo que a torcida do Inter esperava na final da Copa do Brasil. Prejudicado pela pouca criação do time, o peruano terminou a partida no Beira-Rio com apenas duas finalizações, ambas para fora. No que poderia ter sido sua melhor chance, ele acabou não conseguindo o cabeceio por ter sido atrapalhado por Victor Cuesta, um lance que simboliza a desorganização com que o Inter atacou na partida.