Não deu. Jogando abaixo do que a torcida esperava, o Inter perdeu o jogo e o título da Copa do Brasil para Athletico-PR que, mesmo jogando melhor nos 180 minutos, não teve vergonha nenhuma em fazer cera desde o primeiro lance do jogo. Foram quatro quedas de jogadores no chão em seis minutos.
Enquanto isso, o Inter amassava e o gol parecia questão de tempo. Mas, justamente num lance onde havia um jogador do Athletico caído, o juiz não parou o jogo. Quem parou foi o time do Inter. Placar aberto e tudo que já era difícil ficou ainda pior. O gol de empate até melhorou as coisas, mas não foi suficiente pra abater a organização do time de Tiago Nunes que, mesmo fazendo uma cera absurda, trocava bolas no meio com muita propriedade. E cansava os colorados.
D'Alessandro, que foi vetado pelo departamento médico, fez muita falta. A bola sentiu saudades dele. No segundo tempo, Odair tentou colocar o time mais para frente, com Sobis no lugar de Patrick e, logo depois, tirando o lateral Bruno – que já tinha amarelo e tomava um calor de Rony – e colocando Nonato, empurrando Edenilson para lateral. Mas não adiantou. A bola não chegou em nenhum momento para Paolo Guerrero dentro da área.
As poucas chances criadas – nenhuma perigosa – eram resultado mas de um "abafa" do que por alguma criação minimamente organizada. O tempo corria e o meio campo foi ainda mais dominado pelo furacão que, num contra-ataque – que escancarou o desgaste físico do Inter – matou o jogo, já nos descontos. Foi duro de ver. Mas não ha como questionar. Com duas vitórias nos dois jogos finais, a Copa do Brasil é do Furacão. Com toda justiça.