Na véspera dos 110 anos do Inter, e na semana do 50º aniversário do Estádio Beira-Rio, a casa colorada receberá um de seus mais emblemáticos jogos dos últimos anos. Nessa quarta-feira (3), às 19h15min, o Inter enfrenta o River Plate, atual campeão da Libertadores.
A partida deverá marcar o recorde de público do Beira-Rio reformado, que atualmente pertence a Inter 3x1 São Paulo, com 45.263 torcedores, pelo Brasileirão do ano passado.
— A tendência é superarmos este número — diz o vice de administração do Inter, Alessandro Barcellos. — Temos 45 mil ingressos vendidos (2 mil deles a torcedores do River) e ainda temos de contar com os menores que virão ao jogo. Logo, há forte tendência de batermos o recorde do estádio — acrescenta o dirigente.
Mas o horário de um clássico desta importância é o pior possível: 19h15min de um dia de semana. Barcellos alerta que os torcedores tentem chegar o mais cedo possível e que acessem logo as dependências do estádio.
— Este horário é um problema. Em partidas deste tamanho, neste horário, temos sempre torcedores entrando no Beira-Rio até os 35 minutos do primeiro tempo. Para evitar estes atropelos, peço que a torcida tente chegar o quanto antes — solicita o vice de administração colorado.
Se a direção do Inter está preocupada com o trânsito, a EPTC já montou um esquema para o jogo. A fim de evitar tranqueira nas cercanias do Beira-Rio, 10 ônibus especiais da linha Futebol serão disponibilizados para a torcida, ao lado do Mercado Público, com saída direto para o estádio, a partir das 17h. Além disso, para incentivar moradores da Zona Sul a não irem de carro ao jogo, a EPTC colocará, na Rua Fernandão, após a partida, lotações para levar os torcedores aos bairros da região.
A Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) terá sentido único na direção zona sul-centro, depois do jogo, para dar fluxo à saída dos torcedores.
— É fundamental, para se evitar problemas no trânsito, que o torcedor use o transporte público e que chegue cedo ao Beira-Rio. Aquelas pessoas que não estiverem envolvidas com o jogo e necessitem ir para a Zona Sul, que façam o caminho pela Azenha, Nonoai e Teresópolis — comenta o gerente de Fiscalização de Trânsito da EPTC, Paulo Ramires.