A polêmica envolvendo as atitudes de Renato Portaluppi no Gre-Nal 419 segue repercutindo no Beira-Rio. Na reapresentação do grupo colorado, nesta segunda-feira (15), o volante do Inter Edenilson fez uma crítica à conduta do treinador do Grêmio, que discutiu com o zagueiro Víctor Cuesta durante o clássico de domingo (14).
— Para a gente, não tem tanta diferença. Ele gosta de dar o show dele, acho que ele esquece que não joga mais, pois quer estar dentro de campo. Mas nós temos que estar preocupados com o jogo, não com o treinador deles. Independentemente de ser o Renato ou o Odair, o critério tem que ser o mesmo. Eles têm de dar exemplo. Quem tem que punir é quem está fora. Não a gente — declarou Edenilson.
O volante falou também sobre como pode ajudar na marcação do atacante Everton, destaque do Grêmio no lado esquerdo. A ideia é ajudar o lateral Zeca a neutralizar o gremista.
— O Grêmio em um contexto todo é um bom time. Não só o Everton. Mas a gente sabe que ele tem o drible e a característica de ir para cima do marcador. O Zeca conseguiu conter as ações dele. Mas a gente sempre pode melhorar e estar mais próximo para fazer a cobertura — explicou.
Edenilson analisou também o impacto da ausência do volante Rodrigo Dourado, que, lesionado, foi desfalque no Gre-Nal de domingo, que terminou empatado em 0 a 0, e deve ficar fora também da partida de volta, na quarta. Após sentir dor muscular, no início do último clássico, Rithely também estará fora. Desta forma, Rodrigo Lindoso deve ser o primeiro volante colorado na decisão.
— É uma questão de adaptação e de conhecimento. O Rithely estava bem, o Lindoso entrou bem. É difícil entrar no clássico assim, frio. São jogadores com menos rodagem, menos adaptados ao nosso estilo. Acho que é tudo uma questão de costume e de adaptação. Isso se dá com o tempo. O Dourado tem mais tempo, mas a gente confia em todo mundo. Esperamos que eles possam se adaptar o mais rápido possível — finalizou.