Foi apresentado oficialmente, ontem, o Rodrigo Caetano no Beira-Rio. Nome de craque, ele tem, até jogou em alguns clubes, mas seu papel no Inter é outro, reorganizar a casa, quase um arquiteto. Seria como a gente faz quando deseja aquele clima novo nos nossos lares e contratamos alguém que aproveite o que temos de bom, dê aquela recuperada nas paredes, faça as reformas necessárias.
A história é a seguinte, o profissional retira alguns móveis, outros apenas troca de lugar e compra algumas coisas em parcelas. Enquanto isso, estamos prontos para receber quem vier nos encontrar. Acho mesmo que precisávamos de alguém com um olhar de fora e visão moderna para enxergar alguns problemas que possam estar passando desapercebido pelos donos da casa. Alguma infiltração, rede elétrica e outras encrencas que acontecem em humildes residências.
Caetano não é o salvador da pátria, isso nós já sabemos, mas com certeza irá nos ajudar nesta hora. Alguém com visão de futuro dentro do futebol, um profissional que possa enxergar, por exemplo, em outras equipes, em outras séries, jogadores com possibilidade de nos ajudar sem onerar demais os nossos cofres. Duvido que não possamos identificar por aí alguém que jogue bola nesse imenso país de chuteiras onde moramos. Atletas que queiram vestir com orgulho a nossa camiseta.
Sonhar não custa nada
Acordei hoje e qual não foi a minha surpresa quando li na contracapa do jornal que o Inter tinha ganho do Grêmio, e de goleada. Tudo bem que foi no feminino, mas vou confessar, a manchete me empolgou. Quem sabe um dia não poderei ler isso no masculino. Por enquanto, vou apenas recortar o jornal: "Goleada Vermelha no Gre-Nal, Inter 5 a 1". Afinal de contas, sonhar não custa nada!