Primeiro passo dado. O meia João Paulo, ex-jogador do Inter e atualmente no Botafogo, foi operado com sucesso, na noite deste domingo num hospital na Zona Sul do Rio. Ele havia sofrido fraturas na fíbula e na tíbia da perna direita no início do jogo contra o Vasco, durante a tarde. A previsão para o retorno do jogador é de quatro meses, no mínimo.
João Paulo foi operado pelos médicos Christiano Cinelli, Salvio Magalhães e Ricardo Bastos, todos do Botafogo. A previsão de alta hospitalar do meio-campista é para terça-feira.
Apesar das críticas sobre o árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro, por ter aplicado apenas cartão amarelo a Rildo, no lance da dividida que resultou nas fraturas de João Paulo, nada mudou. O Grupo de Gerenciamento de Problema da Comissão de Arbitragem do Rio entendeu que o cartão deveria ser vermelho, mas não cabe punição.
Confira a posição da Ferj:
"O GGP (Grupo de Gerenciamento de Problema) da Comissão de Arbitragem do Rio ouviu o árbitro Leonardo Cavaleiro e decidiu pelo não afastamento. A COAF-RJ lamenta a lesão do jogador João Paulo, do Botafogo.
As alegações do GGP:
1. O lance ocorreu após uma rebatida da defesa do Botafogo em direção ao meio de campo e o árbitro estava se posicionando para observar a próxima jogada e entendeu ser uma falta temerária juntamente com o assistente.
2. O árbitro não percebeu a fratura no momento da falta e, sem saber, no prosseguimento do jogo, a gravidade da lesão do atleta do Botafogo F.R.
3. O árbitro se equivocou em não aplicar o cartão vermelho para o atleta do Vasco da Gama pela forma como atingiu o seu adversário.
Portanto, o GGP entende pelo não afastamento do árbitro, levando em consideração sua atuação durante os oitenta e oito minutos da partida, que fora disputada de forma leal pelos atletas de ambas as equipes.
Nós, da COAF-RJ, lamentamos a fatalidade ocorrida com o atleta do Botafogo F.R, no entanto, entendemos que a fratura do atleta não seja responsabilidade do árbitro."