Os maus resultados recentes fizeram o técnico Ney da Matta repensar a escalação para enfrentar o Inter. Os seis jogadores poupados da partida de domingo voltarão: o goleiro Vinicius, os laterais Levy e Esquerdinha, o zagueiro Mimica, o volante Fernandes e o atacante Isac.
Os outros cinco ainda são mantidos em segredo. E nem mesmo os repórteres que acompanham o time arriscam os titulares. O treino desta terça-feira vai ser decisivo na escalação.
Inverno
O calor de aquecer senegalês do fevereiro porto-alegrense é repetido no inverno paraense. Inverno? Sim. Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são chamados de inverno amazônico.
Não que faça frio — pelo contrário, a temperatura não baixa de 27ºC. Mas a estação recebe esse apelido pelas chuvas constantes. Os moradores usam até a expressão depois da chuva para tratar de horário. Por exemplo: Remo e Inter se enfrentam depois da chuva.
Mangueirão
O palco da partida não preocupa mais o Remo. O Mangueirão ficou fechado por duas semanas para recuperar o gramado, que começou 2018 castigado. Agora, a condição é bem melhor, ainda que a grama seja alta e fofa.
A direção chegou a trabalhar com expectativa de público superior a 30 mil, mas os resultados recentes esfriaram o entusiasmo. A tendência é de que 20 mil pessoas estejam na arquibancada.
Militar
Com o estádio Baenão passando por uma reforma no gramado, o Remo usa as instalações da Marinha Mercante para realizar seus treinamentos. O Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba) fica às margens da Baía do Guajará, na capital paraense e atende alunos que treinam, estudam e moram no local.
Há salas de aula, quadras poliesportivas, piscina, e centro olímpico. Como a atividade não para, jogadores do Remo chegaram em meio aos cantos que acompanham os treinos militares.