Para mim, sempre foi clara a dificuldade que o Departamento de Futebol do Inter teria para administrar os jogadores que se reapresentam na volta das férias e que não estão nos planos para 2018. Muitos desses atletas já estão com a situação definida. Alguns foram emprestados e outros compõem moeda de troca.
O que eu temia, no entanto, está acontecendo. Anderson, Seijas e Paulão, que são atletas com altos salários, ainda não conhecem seu destino para 2018. O certo é que não existe interesse do clube ou ambiente para que esses jogadores permaneçam.
A situação mais complicada é, sem dúvida, a de Anderson. Esse jogador, em que pese ter apenas 29 anos e ser muito talentoso, não foi feliz no Inter e nunca conseguir reeditar o futebol vistoso que o levou para a Europa. Anderson também não conseguiu ter um bom ano jogando pelo Coritiba e não está nos planos do Colorado para 2018. Seu contrato ainda vigorará até final de 2019 e já houve declaração de seus representantes de que o atleta não tem a intenção de assinar uma rescisão contratual. Com salários altíssimos, o caso desse jogador se avizinha como o mais complicado para ser administrado pelo Departamento de Futebol.
Negociação e inteligência
Penso que num caso desse tipo, negociação, diálogo, calma e inteligência, de ambas as partes, podem ser fundamentais para se chegar a um bom termo. O certo é que o Inter precisa urgentemente aliviar sua folha e desfazer-se de um ou outro jogador titular para montar um equipe competitiva.