O Fluminense anunciou nesta quinta-feira (28) que oito jogadores estão fora dos planos para 2018. Entre eles, o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Henrique, dois dos principais nomes do time de Abel Braga na última temporada. O objetivo do tricolor carioca é reduzir a folha salarial, já que o clube passa por dificuldades financeiras – algo que impacta diretamente na negociação com o Inter por Eduardo Sasha.
Marcus Vinícius Freire, diretor executivo geral do Fluminense, conversou com Diori Vasconcelos no programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha. O dirigente explicou a decisão, projetou o futuro do clube e falou da possibilidade de contar com Sasha.
– Nós chamamos para conversar os agentes e jogadores que não cabem no orçamento para o ano que vem, ou que não estão nos planos da dupla que nós temos comandando o nosso futebol hoje (Abel Braga e Paulo Autuori) – explicou Freire.
Especulado no Fluminense, Eduardo Sasha recebe R$ 320 mil de salário no Inter. O dirigente destacou que, por esse valor, fica inviável ao Fluminense contratá-lo.
– Falando só no número, esquecendo a parte técnica do jogador, eu diria que não. Esses são os números que nós não estamos conseguindo incluir no nosso orçamento. Salários acima de R$ 300 mil, R$ 350 mil, o Fluminense está renegociando para caber no orçamento.
Segundo Freire, o clube carioca precisava reduzir o orçamento para o ano que vem em R$ 20 milhões. Algo que, na sua opinião, será um passo necessário para todas as equipes dos futebol brasileiro nos próximos anos.
— O movimento que a gente está fazendo hoje é o movimento que o futebol brasileiro vai ter de fazer na maioria dos seus clubes para poder pensar em serenidade. Pensar em um ano só para ganhar campeonato e dinheiro é muito fácil. Nós estamos pensando no Fluminense, que tem 115 anos e que espera ter mais 100 — finalizou o diretor executivo do Flu.
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