Brasil-Pel e Inter se encontrarão neste sábado, às 16h30min, no Estádio Bento Freitas pela primeira vez na Série B e pela terceira vez na temporada. Nas duas anteriores, deu Inter. Uma vitória pela Primeira Liga, outra pelo Gauchão. Apesar da necessidade urgente de uma vitória fora de casa, o time de Guto Ferreira encontrará um Brasil motivado pelos 2 a 1 sobre o Juventude, em Caxias do Sul, e com um estádio transformado em caldeirão, devido à pressão da torcida para que o Brasil siga à frente do Inter na briga para retornar à Primeira Divisão.
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Zero Hora consultou os repórteres Bruno Halpern, da RBS TV Pelotas, e Eduardo Torres, da Rádio Pelotense, além do narrador Márcio Meneghini, do SporTV, e do colunista Diogo Olivier. Eles compararam, jogador a jogador, as forças de Brasil e de Inter para a partida da 10ª rodada da Segunda Divisão.
Eduardo Martini x Danilo Fernandes (0x4)
Bruno Halpern – Danilo é um goleiro de Seleção.
Diogo Olivier – Aqui, além do currículo, tem o momento bem acima de Danilo Fernandes.
Eduardo Torres – Danilo, para mim, um dos melhores goleiros do Brasil.
Márcio Meneghini – Danilo. Maior regularidade, especializou-se em salvar o time.
Wender x Fabinho (2x1)
Bruno Halpern – Wender tem mais poder de marcação.
Diogo Olivier – Wender tomou em definitivo o lugar de Eder Sciola. Fabinho é volante reserva improvisado na lateral.
Eduardo Torres – Empate. Fabinho vai ser importante na defesa colorada, Wender, por vezes, vira elemento surpresa no setor ofensivo do Brasil.
Márcio Meneghini – Fabinho. Wender costuma lutar os 90 minutos, mas pode sentir o desgaste da maratona de jogos.
Leandro Camilo x Danilo Silva (3x1)
Bruno Halpern – Leandro Camilo tem mais força física e liderança.
Diogo Olivier – O experiente Camilo vem de gol de cabeça contra o Ju. Danilo Silva ainda não inspira confiança, mas a passagem pelo Dynamo Kiev lhe dá estofo.
Eduardo Torres – Leandro Camilo é seguro e mantém boa regularidade. Essa é uma de suas marcas desde que chegou no Brasil. Danilo ainda tenta se readaptar ao futebol brasileiro.
Márcio Meneghini – Leandro Camilo. Zagueiro sólido, bom na bola aérea, antecipa-se muito bem. Danilo ainda não se encontrou desde o retorno ao Inter.
Teco x Klaus (4x0)
Bruno Halpern – Teco alia experiência e força.
Diogo Olivier – Mais experiente e técnico. Klaus ainda terá de ter sequência e mostrar mais para confirmar que pode ser zagueiro do Inter.
Eduardo Torres – Empate. Os dois são reservas em seus clubes, mas a impressão que ambos deixam quando jogam é, no mínimo, razoável.
Márcio Meneghini – Teco. Está com mais ritmo de jogo.
Breno x Uendel (0x4)
Bruno Halpern – Uendel tem mais qualidade na chegada à linha de fundo.
Diogo Olivier – Uendel, tanto na parte defensiva quanto ofensiva. Breno, que não engatou no Grêmio, marca pouco.
Eduardo Torres – Uendel. Apesar de não viver fase tão boa quando da sua chegada, a amostragem de Breno é pequena. Apesar de ter dado boa resposta, ele jogou apenas um jogo pelo Brasil.
Márcio Meneghini – Uendel. Este é um duelo em que a maior experiência pode fazer a diferença.
João Afonso x Rodrigo Dourado (0x4)
Bruno Halpern – Dourado tem uma saída de bola qualificada.
Diogo Olivier – Rodrigo Dourado é de nível de seleção olímpica.
Eduardo Torres – Dourado. João Afonso vem sendo um dos bons nomes do Brasil, mas Dourado é um dos poucos que passam incólumes pelo mau momento do Inter.
Márcio Meneghini – Dourado. Dois cabeças de área que não desistem nunca, mas Dourado comete menos faltas.
Itaqui x Charles (3x0)
Bruno Halpern – Itaqui é mais técnico e tem um bom chute de fora da área.
Diogo Olivier – Empate: os dois estão tentando conquistar um lugar no time como volante.
Eduardo Torres – Itaqui. Entrou e deu outra cara ao meio-campo do Brasil. Ele deu dinamismo e velocidade, que andavam em falta na Baixada. Charles entrará no "fogo-cruzado".
Márcio Meneghini – Itaqui. Tem apoio maciço dos torcedores, que pediram sua escalação ao técnico Rogério Zimmermann.
Wagner x D'Alessandro (0x4)
Bruno Halpern – D'Alessando é a liderança técnica do jogo.
Diogo Olivier – Wagner ajudou a moldar o novo Brasil-Pel, mas D'Alessandro é muito acima da média.
Eduardo Torres – D'Alessandro. Os dois podem resolver o jogo em um lance, mas o papel do gringo no Inter é maior do que o de Wagner no Brasil.
Márcio Meneghini – D'Alessandro. Wagner está em ascensão no Brasil, mas D'Alessandro é mais regular e tem maior poder de decisão.
Bruno Lopes x Edenilson (3x0)
Bruno Halpern – Na característica da posição, Bruno Lopes tem mais chegada à frente.
Diogo Olivier – Bruno Lopes, no 4-2-3-1 xavante, é do lugar. Edenilson, não.
Eduardo Torres – Empate. Ambos cumprem funções táticas em suas equipes. Em outra situação, ficaria com Edenilson, mas este é mais um refém do mau momento colorado.
Márcio Meneghini – Bruno Lopes. Edenilson joga mais do que vem apresentando em campo. Momento de Bruno Lopes é melhor.
Rafinha x Sasha (4x0)
Bruno Halpern – Rafinha é o centro técnico do Brasil com o acréscimo do chute de fora da área.
Diogo Olivier – Hoje, Rafinha. Tem feito atuações ótimas, com direito a belos gols.
Eduardo Torres – Rafinha está em grande fase, é o principal jogador do Brasil.
Márcio Meneghini – Rafinha. Tem sido decisivo nas últimas partidas.
Lincom x Brenner (3x1)
Bruno Halpern – Lincom vive melhor momento, tem quatro gols em quatro jogos.
Diogo Olivier – O momento de Lincom é melhor. É o vice-artilheiro da Série B. Brenner estava no banco.
Eduardo Torres – Pelo momento, Lincom. Vem sendo fundamental ao Brasil, enquanto Brenner estava arquivado no Beira-Rio.
Márcio Meneghini – Brenner. Apesar da sequência de gols de Lincom, Brenner tem um repertório maior para levar perigo ao gol adversário.
* ZHESPORTES