A nova direção do Inter ganhou, entre tantas heranças negativas da gestão Vitorio Piffero, um abacaxi para descascar. O que fazer com Anderson, um dos maiores salários do clube, se não o maior depois da saída de D'Alessandro. O meia recebe R$ 500 mil mensais e tem mais dois anos anos de contrato.
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Os números de Anderson em 2016 estão longe de condizer com seu padrão salarial. Participou de 43 jogos, sendo titular em 28 deles – nos quais acabou substituído em 23. Fez apenas cinco gols, sendo três pelo Gauchão, um pelo Brasileirão, no 1 a 1 com o Coritiba, no primeiro turno, e um pela Copa do Brasil, contra o Atlético-MG.
O grande desafio da nova direção será encontrar um destino para o meia. Na reta final desta temporada, ele mostrou maior disposição e até pareceu em melhor forma física, sendo visível a perda de peso. O episódio da briga com William, no entanto, causou um desconforto no vestiário.