O futebol do Inter pode até não inspirar muitas confianças e certezas pelo repertório ofensivo escasso, mas é preciso se curvar aos números produzidos por Argel. Ele assumiu numa crise física, emocional e técnica difícil. Estreou na 19ª rodada, praticamente a virada do turno.
Não fosse a herança do primeiro semestre, hoje o Inter ocuparia o quarto lugar isolado, cinco pontos ao alcance do Corinthians (30 a 25) e outros cinco à frente do Grêmio (25 a 20). Um aproveitamento digno, de 64,1%.
O grande desafio de Argel, aquele que sacramentará o seu futuro em 2016, é criar um padrão de jogo que sinalize algo além da emergência dos resultados por vaga na Libertadores, agora que recebe de volta de DAlessandro e Sasha, dois jogadores capazes de fazer a diferença tática e técnica.
Em resumo: é a hora do pulo do gato para Argel. É sempre bom não perder de vista que a distância em pontos para o campeão Corinthians é de gritantes 20 pontos, embora o técnico não tenha culpa nessa conta.
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