Foi decretada nesta quinta-feira a prisão preventiva de Gilberto Bitencourt Viegas, líder da torcida organizada do Inter Guarda Popular. A 2ª Vara Criminal e o Juizado do Torcedor ainda suspenderam a Popular enquanto durarem as investigações da agressão ocorrida antes do embarque da torcida para Curitiba, na madrugada de sábado, dia 12. Na confusão, três torcedores da organizada foram agredidos próximo ao Acampamento Farroupilha. Um deles, Marcelo Silveira Machado, 31 anos, conhecido como Marcelo Monstro, recebeu socos e pedradas e precisou ser levado ao HPS ao ser ferido na cabeça e no rosto, perdendo os sentidos.
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Giba do Trem, como é conhecido o líder da Popular, cumpria medida cautelar em função de um tumulto em um posto de combustíveis na Capital em julho de 2014. O torcedor estava impedido de ir a jogos do Inter, independentemente de quem fosse o mando de campo. Giba, porém, descumpriu a medida ao viajar com a torcida para Curitiba. Um agravante no caso corroborou para que o juiz Marco Aurélio Xavier decretasse a prisão do colorado. Giba viajou ao Paraná com a tornozeleira sem bateria. O torcedor tem permissão para viajar desde que não seja para jogos do Inter. Mas deve manter o equipamento sempre carregado.
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- Decretamos a prisão para preservar a ordem pública. Como ele está sendo processado por tumulto, constatou-se que ele se envolveu em outro delito grave. E ainda permitiu que a tornozeleira ficasse descarregada - explicou o magistrado.
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A entrada de integrantes da Popular a jogos do Inter terá uma triagem. Não será permitido ingresso de qualquer acessório (roupas, instrumentos etc) que identifique a torcida Popular. O espaço no Beira-Rio normalmente utilizado pelos torcedores não sofrerá alterações:
- O local está liberado porque não há um espaço reservado para a Popular. Não vai poder entrada nada que identifique a torcida. Não é uma proibição grupal - finalizou o juiz Marco Aurélio.
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