O Inter fez o dever de casa na noite desta quarta-feira. Venceu o Palmeiras por 1 a 0 e se reabilitou no Campeonato Brasileiro. No entanto, Argel Fucks acredita que a equipe apresentou dificuldades durante a partida.
Em grande parte do segundo tempo, o time teve um homem a mais em campo, já que Leandro Almeida foi expulso por dura falta em Valdívia. Mesmo assim, não conseguiu ampliar o placar.
- Claro que poderíamos ter controlado mais o jogo, principalmente a partir do momento que o adversário ficou com um a menos. Aí a gente desarumou um pouquinho. Mas faz parte do jogo e é normal. A equipe que tem um jogador a menos busca força interior e acaba se sobressaindo. Foi o que aconteceu, mas também eles não criaram muita coisa.
Inter vence o Palmeiras e se reabilita no Brasileirão
Confira trechos da entrevista do treinador:
Desempenho com um homem a mais
"Faltou sim (tranquilidade), principalmente depois que tivemos jogador a mais. Poderíamos ter controlado melhor o jogo, rodado um pouco mais a bola e não entrado tanto pelo meio, mais pelas laterais. Porque você tem um jogador a mais. Claro que teve a saída do Sasha, que desarrumou um pouco o time. Ele acabou sentido dor no tornozelo. Nós também sofremos um pouco com a parte física. Isso é normal. Estamos trocando o pneu do carro com o carro em andamento, então poderíamos sim ter controlado mais o jogo, jogado pelas laterais, poderíamos ter tornado o jogo mais fácil. Mas jogo com o Palmeiras não é fácil. As equipes se equivalem. O mais importante é que conseguimos os resultados."
Avaliação da partida
"Fizemos uma partida difícil com um adversário de qualidade. Mais importante, além do resultado e da vitória, é a gente completar cinco jogos (no Beira-Rio), fazer 11 gols dentro de casa e não sofrer nenhum. Claro que poderíamos ter controlado mais o jogo, principalmente a partir do momento que o adversário ficou com um a menos, e a gente desarrumou um pouquinho. Mas parte do jogo e é normal. A equipe que tem um jogador a menos ela busca força interior e acaba se sobressaindo. Foi o que aconteceu, mas também eles não criaram muita coisa. Teve volume de jogo, posse de bola a mais, mas poderíamos ter matado o jogo em um contra-ataque, tivemos faltas bem batidas. A equipe mereceu por justiça vencer essa partida."
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Preservação de Ernando e possível rodízio
"Não é rodízio. A gente pensa numa formação melhor e uma sequência de jogos, que é o caso do Ernando, com 12 jogos atuando os 90 minutos. Futebol é uma coisa quando você chega. Quando você passa 30 dias, é outra. A verdade de hoje é a mentira de amanhã. E a mentira de hoje é a verdade de amanhã. Você nunca pode dizer nunca. A gente não está fazendo rodízio, estamos preservando jogadores, e é o caso do Ernando. Temos confiança total no Réver. Fez uma partida muito boa, partida muito segura, e nos deu confiança. Toda equipe que nós colocarmos em campo vai ser o que temos de melhor."
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Desempenho em casa x desempenho fora
"São alguns processos que a gente tem que passar. Se a gente é forte dentro de casa, seguimos fortes dentro de casa. isso é importante. Perante nosso torcedor, que transpirou junto com a equipe. Os jogadores têm essa interatividade com o torcedor, é importantíssimo isso. Agora, claro que precisamos melhorar o nosso handicap. Posso falar desde que cheguei. Fizemos quatro jogos fora de casa, com uma vitória, um empate e duas derrotas. Poderíamos ter aproveitamento melhor. Mas temos que pensar jogo a jogo, e o próximo jogo é a oportunidade de reverter essa situação fora de casa. Dentro de casa, somos uma equipe forte que não sofre gol. São cinco jogos, 11 gols e não sofrendo nenhum. Isso é importante, porque dá confiança maior. Nosso problema nunca foi dentro de casa, o problema é fora, e tem vários clubes que têm problemas fora de casa. O Santos ganhou uma fora de casa."
Tática
"Nós mudamos. Jogamos de uma forma um pouco diferente, a gente conhece o Palmeiras. Eles são muito fortes pelos lados do campo. Por isso o Valdívia ficou mais centralizado como atacante, o Sasha em um lado do campo para fazer marcação e Vitinho do outro lado. Porque são fortes, vigorosos. E aí centralizamos o D'Alessandro para jogar mais no meio. A gente praticamente jogou no 4-2-3-1, muito parecido com o que joga o Marcelo (Oliveira, técnico do Palmeiras). Ele jogou assim no Cruzeiro e joga assim no Palmeiras. Precisávamos travar o adversário."
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Prévia da Copa do Brasil
"Total. É um adversário direto. Vamos jogar duas vezes ainda com esse adversário, uma em casa uma fora. Se hoje fosse Copa do Brasil, 1 a 0 em casa é um resultado bom. Muito melhor que 2 a 1. E 2 a 0 seria espetacular. Mas é um adversário de qualidade. Temos a Copa do Brasil pela frente, e é 50% para o Internaicpanl e 50% para o Palmeiras."
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