Torcedores do Inter mandaram e-mails revoltados quando revelei que o Inter devia dinheiro para Nilmar, na terça-feira e, por isso, o melhor a fazer era vendê-lo. Era lucrar com uma transferência (ficou em torno de R$ 11 milhões, para o Al Nasr) ou aumentar a dívida.
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Não havia alternativa, no cruel e sombrio mundo real. A acusação de "querer vendê-lo" foi a mais doce que recebi. Igualmente para o oficialismo, normal entre não-jornalistas, que cegam diante da obviedade de negar até o fim para não atrapalhar o negócio: "É chute: o clube e o jogador negam!". Vale o mesmo para a paranoia de "prejudicar a imagem da instituição".
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Jornalista não inventa nada. Se o faz e nada acontece, o maior prejudicado é o seu bem maior, o que sustenta carreiras longevas nesta árdua e abnegada profissão: a credibilidade. Nilmar foi para os Emirados Árabes. Foi bom para ele e para o Inter, que precisa cortar gastos e fazer caixa. São os fatos, insípidos e inodoros.
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