O técnico Diego Aguirre está só no Beira-Rio depois de apenas dois meses de trabalho. Ninguém da direção sai em socorro do técnico uruguaio nas entrevistas depois dos jogos, com ou sem vitória. Ele não recebe um elogio, um afago. As críticas partem do interior e de fora do estádio.
Na Libertadores, nas suas apresentações na Capital, seis pontos ganhos, o destaque, na voz da direção, ficou com a bravura dos jogadores e o comprometimento da torcida. Aguirre não teve mérito algum.
Os jogadores contratados, que chegaram foram de forma, ganham um tempo. O técnico, não. Um treinador não tem nem tempo para trabalhar. A cultura do futebol brasileiro não permite, ainda mais quando chega um técnico estrangeiro. Abel Braga errou entre janeiro e dezembro e foi tolerado durante uma temporada inteira. Felipão ainda não descobriu um time em meses.
Abel Braga, vilão em grande parte da temporada passada, é lembrado, assim como Celso Roth, Mano Menezes e até Muricy Ramalho - três nomes que estavam fora do menu colorado em dezembro. Pelas conversas de dirigentes e de ex-dirigentes bem ranqueados, qualquer um dos três poderia arrumar o time em poucos dias. Como se todos os problemas passassem pelo treinador, como se o técnico operasse milagres. Como se tudo dependesse só e exclusivamente dos treinadores.
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