O Inter terá que dosar a energia no confronto com o The Strongest em La Paz, na próxima terça-feira, na sua estreia pela Copa Libertadores. Essa é a sugestão de Fernando Carvalho: o ex-presidente, atualmente debatedor do Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, avaliou a equipe boliviana e disse que a paciência é fundamental ao encarar os 3.600m de altitude do Estádio Hernando Siles.
- O The Strongest um time que, quando joga em casa, faz a bola andar. No segundo tempo, vai pra cima ferozmente. O The Strongest esmagou o adversário, que começou a cansar e, a partir dos 20 minutos, andou em campo. O Monarcas tentou, no início, marcar em cima e pressionar, e não sei se essa é a melhor receita - afirmou, sobre a vitória dos bolivianos por 2 a 0 sobre o Monarcas Morelia, na noite da última terça-feira.
Por isso, o dirigente avalia que é preciso ter calma na hora de jogar em La Paz - e ficar atento aos chutes de longa distância.
- O time tem que tocar mais a bola, segurar a pressão. Impedir que eles tenham velocidade. Outro problema são os arremates de longe, uma estratégia que tem que ser coibida.
Carvalho também comparou o atual desempenho dos bolivianos em relação a 2012, em que Inter e The Strongest se enfrentaram pela fase de grupos da Libertadores. Naquele ano, o Colorado venceu o jogo no Beira-Rio por 5 a 0, enquanto a partida em La Paz terminou empatada em 1 a 1.
- Acho que o The Strongest está mais fraco, mas o Inter também tem menos conjunto. A característica do Inter então era de tocar muito a bola, com muita retenção da posse. Com isso, não corria e nem se desgastava muito - finalizou.
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