O Santos procurou na fábrica de goleiros do Inter o substituto de Aranha, na iminência de deixar a Vila Belmiro por via judicial. Primeiro, o clube tentou Renan. Indicação de Enderson Moreira, que o promoveu a titular no Goiás, no lugar de Harlei, espécie de Rogério Ceni do Cerrado. Renan pediu alto demais.
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Os santistas bateram no Beira-Rio e tentaram Muriel. O Inter nem abriu conversas. Como Dida ainda levará tempo para voltar, seria temerário ficar apenas com o jovem Jacsson.
Operação uruguaio
A demora do Inter para fechar com De Arrascaeta se explica, em parte, pelas perdas de parceiros. Inicialmente, seria o BMG. Mas a unificação com o Itaú fez com que todos os negócios de compra de jogadores passassem por auditoria e avaliações. Foi vetado, por exemplo, a compra de 45% dos direitos de Ricardo Goulart de um investidor, antes da ida para a China.
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E o banco perdeu a chance de lucrar R$ 16 milhões. A parceria com o Inter para trazer De Arrascaeta também foi vetada. O clube gaúcho partiu, assim, para o investidor de todas as horas, o gaúcho radicado em São Paulo Delcir Sonda. Inicialmente, Sonda sinalizou de maneira positiva. Mas recuou.
Suas empresas passam por reorganização financeira e administrativa, e a compra do uruguaio acabou abortada. A nova legislação da Fifa, que proibirá investidores como donos de jogadores a partir de maio, retraiu o mercado.
Restou ao Inter bancar sozinho e em parcelas os 4 milhões de euros por 50% dos direitos. Sonda entraria com as garantias bancárias. A demora para definir o negócio, porém, permitiu que o Cruzeiro entrasse na parada.
Opinião
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