Apesar de contestado por boa parte da torcida do Inter, Fabrício foi um dos principais jogadores da equipe na reta final do Brasileirão. As perspectivas do clube para a temporada 2015 e as chegadas de reforços animam o lateral-esquerdo.
- Eu estava até falando para o Réver, que é o meu colega de quarto: perdemos jogadores, os que estavam emprestados, mas nos reforçamos e ainda há jogadores para chegar. Outros times estão se desmontando. E a Libertadores é curta, se o time encaixar, leva - disse Fabrício.
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O lateral também está sendo responsável por apresentar o clube a Réver, nestas primeiras horas do zagueiro vestindo vermelho.
- O Réver já sabe que, aqui, o bicho é em dia, o salário é em dia, nem precisa cobrar os caras que eles pagam - comentou Fabrício.
Os primeiros dias com a comissão técnica uruguaia já renderam algumas histórias a Fabrício. Em um treino, alega ter ido para o time errado porque o preparador físico Fernando Pignatares trocou a cor do colete:
- Ele estava de colete amarelo, ele falou "laranja", aí fui para o outro lado. Deu uma confundida. Mas estamos acostumados, ele fala como o DAlessandro.
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Sem Alan Patrick, cujo empréstimo não foi renovado pelo Inter, Fabrício ficou responsável pela sonorização do vestiário. É ele quem carrega o amplificador com o smartphone para os treinos. Na lista de músicas, pagode e samba.
- Mas um dia o Alex, o Nilmar e o Sasha, que gostam de sertanejo, me pediram para eu mudar as músicas. Perguntei ao Diego Aguirre se tinha algum problema levar o som ao vestiário. Ele falou que não, que era bom para não ficar aquela pressão do jogo - contou o lateral.
Na lista de desejos de Fabrício para a temporada está seguir como quem mais atuou no ano pelo clube. Em 2014, foram 53 jogos - com nove gols e nove assistências. E apenas duas expulsões: contra São Paulo e Palmeiras.
- E naquelas duas, acho que nem merecia ser expulso. Mas a minha família é toda de gente estourada, meu pai, meus irmãos, minha criação foi assim, é difícil mudar.
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