Em menos de cem dias de futebol, o Inter enrolou uma faixa no peito, a primeira de 2014. Não é qualquer uma, é a quarta consecutiva, é a do tetracampeonato gaúcho. Não nasceu de um gol chorado, um gol de pênalti ou depois de um magro 1 a 0.
O Inter venceu por 4 a 1, fez a festa durar o dobro, o barulho dos foguetes, o triplo. A goleada foi simbólica. Exibiu a real diferença entre os dois. O Inter é um time vencedor. O Grêmio perdeu o caminho desde o começo do novo século. Nos dois jogos finais, o Colorado marcou seus vezes. É muito gol para um clássico.
O título não nasceu em Caxias, palco da histórica goleada do 43º título. Começou em Porto Alegre. Depois de um primeiro tempo nulo, o Inter se recuperou, virou a partida (2 a 1) e se impôs como time superior.
O segundo jogo da final repetiu o primeiro em quase todos os detalhes. Mostrou que o Inter é melhor em campo e no vestiário. Exibe uma time mais organizado, jogadores mais qualificados e um técnico superior. É o legítimo campeão.
O trabalho de Abel Braga apareceu na decisão. O treinador assumiu um time que quase foi rebaixado no Brasileirão, em dezembro. Renovou a defesa, fez o meio-campo jogar, com quatro bons jogadores, e dinamizou seu ataque.
Abel é um dos grandes vencedores. Sem ele, Inter não seria tão feliz no quarto mês de 2014.
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