Aos 37 anos, Índio é um dos jogadores eternizados na galeria de vencedores do Inter. No clube desde o início de 2005, participou das mais recentes e importantes conquistas coloradas. Foram duas Libertadores, duas Recopas Sul-Americanas, a Copa Sul-Americana de 2008, além, claro, do Mundial de 2006 e mais quatro estaduais. Devido a isso, considera a sequência de jogos contra o Cerâmica, sábado, e diante do Juan Aurich, na outra quinta, como natural.
- Aqui no Inter é sempre esse "agora ou nunca" devido às decisões. É um clube vencedor que tem que passar por essas etapas. Sabemos da importância do Campeonato Gaúcho. Todo mundo briga para conquistá-lo e com o Inter não é diferente. Temos que entrar focados e concentrados - avaliou, referindo-se à partida das 18h30min de sábado, válida pelas quartas de final da Taça Farroupilha, e também ao jogo do dia 19, contra o Juan Aurich, no Peru.
No treino desta quarta-feira, o atual parceiro de zaga Rodrigo Moledo sentiu um desconforto no joelho e deixou o trabalho mais cedo. Por isso, Índio jogou o coletivo ao lado de Bolívar, com quem atuou nos títulos da Libertadores, da Sul-Americana e da Recopa de 2011. E teceu elogios.
- Já jogamos muitos jogos juntos e ainda estamos trabalhando juntos. O importante é que mesmo quando não estamos jogando, nunca perdemos a vontade de trabalhar e o desejo de estar sempre ali dentro. Quando somos solicitados, temos que fazer o melhor. Isso acontece com o Bolívar, que tem entrado bem. Nunca desanima e sempre entra bem - declarou Índio, salientando que a escalação fica por conta do chefe, Dorival Júnior.
A respeito do jogo em gramado sintético contra o Juan Aurich, o defensor comentou que atuou apenas uma vez neste tipo de campo: na final da Libertadores de 2010, contra o Chivas, no México. Além disso, falou que a equipe precisa pensar primeiro no jogo de sábado. E questionado sobre os possíveis retornos de D'Alessandro e Guiñazu, foi só elogios novamente.
- O Inter só tem a ganhar com a volta do Guiñazu e do D'Alessandro. São dois atletas monstruosos. Estão aí para ajudar e contribuir com o melhor deles para a nossa equipe - resumiu o jogador, que tem 30 gols em 327 partidas pelo Inter. - Futebol não tem como não pensar com seriedade. É tudo sempre em cima de cobrança e resultado. Sabemos disso. Ainda mais agora, que é mata-mata. Se perdermos, não teremos segunda chance. Está todo mundo focado para fazer um grande jogo - concluiu.
Foco nas decisões
"É sempre esse 'agora ou nunca'", diz Índio sobre série de partidas do Inter
Zagueiro também falou sobre parceria com Bolívar, que pode ocorrer sábado contra o Cerâmica
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